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ALM em Instituições Financeiras: Da Busca da Otimização do Balanço ao Gerenciamento da Margem Financeira

  • Foto do escritor: José Assis
    José Assis
  • 16 de nov. de 2023
  • 12 min de leitura

Atualizado: 5 de nov. de 2024

A atividade bancária é um negócio de alta complexidade, diversidade e competitividade, envolto por profunda regulamentação. Se seu maior propósito é maximizar o retorno e garantir a sustentabilidade, em meio aos riscos de suas operações, a unidade ALM (assets-liabilities management) exerce um papel fundamental na gestão das finanças e dos riscos nas instituições financeiras. Essa unidade atua como uma entidade central no gerenciamento da intermediação entre ativos e passivos, considerando os fluxos e precificações dos recursos financeiros para todas as unidades de negócios da instituição. Diante da evolução e diversificação das operações e instrumentos financeiros, as atribuições do ALM ganharam relevância nas últimas décadas, à medida que os gestores das instituições aprimoraram suas estruturas, processos e técnicas.


A definição clara e objetiva das funções e responsabilidades do ALM em instituições financeiras é um grande desafio, o qual pretendo, aqui, enfrentar. Alicerçado em minha experiência profissional nas áreas de finanças e riscos de bancos de grande e médio porte, e nos manuais de Adam (2008)[1] e Choudhry (2011)[2] , elenco, a seguir, o conjunto de cinco atribuições fundamentais para a declaração do escopo do ALM em instituições financeiras.


1. Gerenciamento da "posição dos usos e fontes"

Consiste no melhor instrumento da gestão da estrutura dos ativos e passivos no ALM, onde permite a compreensão e monitoramento do direcionamento e fluxos dos recursos financeiros. Dito de outra forma, consiste num “outro olhar” além do balanço contábil considerando uma visão definida internamente pela gestão. De um lado, as fontes de originação de recursos (ou funding), desde a composição do excedente de capital em caixa, captações de mercado até depósitos de clientes; e, de outro lado, a alocação em ativos (ou usos), tais como a liquidez e títulos, ativos de créditos até os ativos corporativos.


O demonstrativo dos usos e fontes deverá ser a base para outros direcionamentos no ALM, tais como: montagem das posições dos livros banking/trading para gestão dos gaps de taxa de juros e riscos de mercado, identificação dos gaps de prazos (também conhecido como liquidity gap ou funding gap) na gestão do risco de liquidez, identificação dos custos de funding para subsidiar as precificações e orientar decisões dos instrumentos de captações, gerenciamento dos direcionamentos obrigatórios, apuração do capital como funding, entre outros. A construção e debates dos usos e fontes no ALM vai permitir a busca da melhor estrutura de balanço em conformidade com as estratégias de negócios e a prudência na gestão das finanças e riscos.


2. Gerenciamento da posição e risco de liquidez

Consiste no processo gerencial desde o monitoramento diário das movimentações dos recursos financeiros, elaboração de estudos acerca do patamar de liquidez mais adequado, definições de contingências, análise de cenários com projeções da liquidez face às opcionalidades concedidas aos investidores, modelagem para depósitos sem vencimentos (NMD), exploração das eventualidades de demanda de recursos até a definição das estratégias para os instrumentos de captações. Evidencia-se, aqui, a necessidade do gerenciamento das disponibilidades, compulsórios e da carteira de títulos públicos para operações junto ao mercado aberto de troca de reservas bancárias.


O risco de liquidez consiste na incapacidade de uma instituição financeira em cumprir suas obrigações financeiras quando vencem, sem incorrer em perdas significativas e na manutenção de recursos financeiros disponíveis e livres para a continuidade das operações. O montante necessário deve atender à capacidade de honrar, eficientemente, seus compromissos, sejam eles previsíveis ou inesperados.


Nesta atribuição, torna-se necessário o monitoramento pelo ALM das métricas demandadas pelo Banco Central: índice de cobertura de liquidez (LCR) e o índice de financiamento estável líquido (NSFR).


3. Precificação interna do funding: Taxa FTP

Consiste no processo de precificação interna dos recursos no ALM, ao estabelecer a taxa interna a ser cobrada nas operações de ativos de crédito, ou a taxa FTP (funds transfer pricing). A precificação do funding é o elemento central no modelo interno da gestão dos ativos e passivos, elaborado a partir de metodologias internas. O ALM tem o papel da intermediação interna no fluxo e precificação das “compras” e “vendas” de recursos junto às unidades dos segmentos comerciais. Alguns dizem que é “um banco dentro de um banco”.


A precificação interna nas instituições financeiras para a definição final das taxas dos ativos de crédito deve ser efetuada em duas etapas: precificação do funding e precificação do spread. A primeira é de responsabilidade da unidade ALM, considerando o custo das emissões dos instrumentos de captação e adicionando outros custos, tais como a taxa do Fundo Garantidor de Crédito, custos internos de originação, de carregamento da liquidez e do funding gap até a definição da taxa FTP. Essa taxa deve ser considerada como o custo de funding interno para os ativos de crédito nas áreas comerciais de negócios junto aos clientes.


A segunda etapa da precificação não deve pertencer à unidade ALM. Sugere-se que a tarefa seja executada pelas áreas de produtos ou mesas de ativos ou de apoio nas negociações comerciais. Essa etapa consiste na definição da taxa do spread interno mínimo (spread interno é a diferença entre a taxa do ativo de crédito e o custo do funding), seja de uma operação ou de uma carteira, e ao adicionar à taxa FTP definida no ALM, apura-se a taxa final dos ativos de crédito. A definição do spread mínimo também demanda uma metodologia interna, dentre as quais se destaca a identificação do conjunto de custos a serem alocados nas áreas comerciais e um patamar de retorno exigido do capital econômico alocado (usualmente adota-se a técnica do RAROC - risk-adjusted return on capital). Dentre esses custos, destaca-se a perdas com concessões de crédito, onde com isso, por sua natureza, conclui-se que o risco de crédito pertence às áreas comerciais e não pode ser transferido ao ALM.


4. Gerenciamento das posições no Banking Book

A posição dos usos e fontes deve considerar, além da posição dos ativos e passivos do balanço, a posição de contratos de derivativos, onde deve ser dividida em dois blocos: i) posições da carteira bancária, denominada banking book, que será gerenciada pela unidade ALM; e ii) posições da carteira de negociação, denominada trading book, que será de responsabilidade da tesouraria. Importante destacar que as unidades ALM e tesouraria são distintas: a primeira trata do risco de taxa de juros na carteira bancária e a segunda, do risco de mercado em suas exposições aos fatores de riscos (juros, moedas, ações e commodities).


Em se tratando do banking book, o risco de taxa de juros será proveniente, por exemplo, de uma posição, em que há uma taxa de juros variável na captação (geralmente atrelada a um índice: CDI, SELIC, IPCA, etc) e um ativo, seja título ou crédito, contratado a uma taxa fixa, ou taxa prefixada. Caso ocorra um aumento abrupto do índice da captação, essa situação deverá provocar perdas financeiras na instituição. Caso o ALM queira imunizar esse risco, sugere-se contratar um hedge via instrumentos de derivativos.


A unidade ALM será responsável pela gestão centralizada dos riscos da taxa de juros existentes no banking book, utilizando-se de um leque de reports originados no MIS (management information system), a destacar: exposição na abertura e intraday, fluxos futuros em vértices para contratações de hedges, sensibilidade a flutuações de juros até medidas de medição de perdas (VaR ou EaR) dentro de limites estabelecidos internamente.


Nesta atribuição, destaca-se a necessidade do monitoramento da métrica do Banco Central de gerenciamento do risco de taxa de juros no banking book via regulamentações do IRRBB (interest rate risk in the banking book), com análise da sensibilidade do valor econômico do patrimônio (EVE) e da receita de juros líquida (NII) face às variações nas taxas de juros.


5. Gerenciamento da margem financeira no banking book

Consiste no gerenciamento dos resultados apurados, via margem financeira gerencial, nas posições do banking book, ou o P&L (profit and loss) do ALM. Sua gestão abrange duas visões do P&L: i) o resultado realizado no conceito contábil-gerencial apurado pelo carregamento dos gaps entre a) as curvas das taxas contratadas no crédito ou das aquisições nos títulos e b) curva pela taxa a 100% do CDI; e ii) o resultado a ser realizado no futuro, RaR (resultado a realizar) ou EGL (embedded gains and losses), considerando a marcação a mercado pelas taxas futuras de mercado sobre as exposições futuras. Dito de outra forma, o primeiro é o resultado já realizado contabilmente e o segundo é o resultado a ser realizado no futuro sobre a posição montada pela marcação a marcado pelas taxas de mercado. O gerenciamento desses dois resultados no ALM permite identificar descompassos temporais e a geração do resultado econômico pelos gestores do ALM.


A unidade ALM deve ser considerada como uma unidade de geração de resultados na instituição financeira (ou profit centre), de modo que a geração de P&L no banking book, sendo bem administrada, poderá contribuir para o aumento da rentabilidade na instituição.


Neste contexto, destaca-se o papel do comitê de gestão dos ativos e passivos, o ALCO (assets-liabilities committee), responsável por tomar as decisões estratégicas da unidade ALM. A partir da minha experiência profissional e alinhado com orientações de Adam (2008) e Choudhry (2011), as atribuições do ALCO podem ser sintetizadas como:


  1. aprovar e implementar as políticas e limites de apetite aos riscos de mercado e liquidez;

  2. debater e aprovar as metodologias, controles necessários e critérios a serem aplicados na gestão;

  3. análises das posições e gaps, evolução dos negócios, aprovar cenários e avaliar seus impactos no balanço, liquidez, funding e resultados; e

  4. alinhar os objetivos estratégicos de crescimento dos negócios aos planos de captações na busca da otimização do balanço.


Os integrantes primordiais do ALCO devem ser os líderes das áreas de finanças, riscos, tesouraria e área comercial de negócios com clientes, além, é claro, do presidente. Este comitê, na maioria das estruturas administrativas nas instituições financeiras, é um órgão estatutário e, com isto, requer a elaboração de um regimento interno, contendo a composição, atribuições, competências e disposições gerais. Sugere-se que o ALCO tenha reuniões periódicas e regulares, podendo ser semanal, quinzenal ou mensal. Mas podem ocorrer reuniões eventuais e extraordinárias, a depender de ocorrências pontuais e críticas que exigem um encontro específico dos respectivos integrantes. Esse comitê tem uma abordagem mais estratégica visando garantir a governança da execução das atividades da unidade ALM. Fundamentalmente, o ALCO é um comitê que deve estar sempre em evolução e deve buscar, constantemente, o aprimorando das funções do ALM na instituição, garantindo a robustez do balanço e a continuidade das operações.


A otimização do balanço é o elemento essencial para o sucesso da implementação de um bom ALM nas instituições financeiras. No conjunto de atribuições do ALM acima mencionado, a conexão entre modelos conceituais, técnicas e instrumentos de gestão é incontestável. No ambiente do comitê de gestão dos ativos e passivos (ALCO), a participação ativa da administração na troca de ideias, debates e análises são condições necessárias para montagem da melhor estrutura dos usos e fontes.


A título de ilustração visando uma otimização do balanço, deve-se abordar e debater o nível ótimo de liquidez face aos diferentes atributos do negócio, indicadores regulatórios e provisionamentos necessários. E decorrente dos planos de negócios, deve-se compreender as necessidades de captações e identificar eventual déficit de liquidez via análise do funding gap. No gerenciamento das posições e sensibilidades no banking book, deve-se decidir sobre estruturas de hedge.


Concretamente, os modelos no ALM se auto relacionam: o modelo funding gap decorre da estrutura dos fluxos futuros e impactos na liquidez, o modelo de sensibilidade das variações das taxas de juros analisa os impactos no P&L, modelo de hedge visa identificar necessidades de proteção e da variabilidade de cenários, modelo de previsibilidade das opcionalidades comportamentais, entre outros.


O gerenciamento de capital é um tema amplamente debatido nas esferas acadêmica e corporativa e pode ser vista sob diferentes perspectivas nas instituições financeiras. No tocante ao ALM, o capital deve ser visto como funding para as operações ativas na estrutura dos usos e fontes e ter seu pricing interno. O capital regulatório, requerido via regulamentações no IRRBB (interest rate risk in the banking book) do Bacen, e o capital econômico, apurado em conformidade com o capital necessário para assumir riscos nos negócios por metodologia interna, devem ser tratados no comitê de gestão de riscos e capital. O capital dos acionistas pode ser tratado na área de finanças. Como visto, o gerenciamento integrado do capital implica em questões estratégicas, operacionais e financeiras.

Como decorrência do gerenciamento da estrutura dos ativos e passivos (ALM), a administração deve ter a visão da composição e originação da margem financeira além do apresentado no DRE contábil. A margem financeira, ou NII (net interest income), consiste na diferença entre as receitas financeiras e despesas financeiras, alinhada com o montante apresentado como “resultado da intermediação financeira” no DRE contábil, antes das provisões de perdas de crédito.


A margem financeira gerencial, onde deve ser consistente com a margem contábil, compreende a identificação da participação das unidades originadoras de resultados na consolidação, a saber:


  • Margem financeira de spread: consiste na receita mais relevante na composição de resultados dos negócios nas instituições financeiras, onde está diretamente relacionada com a atividade da intermediação financeira. A margem financeira de spread nas operações com ativos de crédito consiste na diferença entre as receitas obtidas com as taxas contratadas junto aos clientes versus os custos internos do funding para as operações via taxa FTP junto à unidade central de precificação: a unidade ALM. Com isto, observa-se que as unidades dos segmentos comerciais não possuem o risco de mercado, ou seja, a margem de spread não está sujeita às variações de taxa de juros de mercado. O modelo FTP transfere o risco de juros das operações para o ALM. Neste grupo deve ser considerada também a margem financeira originada nos spreads das captações, câmbio e depósitos.

  • Margem financeira do banking book: ratificando as definições mencionadas no item 5 acima, esse resultado é decorrente do gerenciamento dos gaps de taxa de juros na unidade ALM, sendo apurada pela diferença entre a taxa FTP versus o pool de zeragem na taxa de CDI. Observa-se que aqui possui o risco de taxa de juros e essa gestão é centralizada e de responsabilidade do ALM. A margem proveniente das operações em moedas estrangeiras deve ser centralizada no trading book.

  • Margem financeira do trading book: apurada a partir dos resultados de posicionamentos ou trades com operações nos mercados de juros, moedas, ações e commodities nos instrumentos financeiros de mercado na unidade tesouraria. As operações desde livro têm sua marcação a mercado (MtM) afetando diretamente no resultado da instituição.

  • Margem financeira do capital: decorrente da remuneração do excedente de capital próprio e após o carregamento de ativos corporativos na unidade institucional.


Vale aqui destacar a importância do bom gerenciamento do RaR (resultado a realizar) no banking book. Este resultado é proveniente da marcação a mercado nas posições de ativos, passivos e derivativos que tenham seus resultados contabilizados pela curva de contratação (accrual). Haja visto que podem ocorrer descompassos temporais que devem ser administrados ou perdas efetivas por decisões de posicionamentos. Como exemplo, recentemente, em 2023, o Silicon Valley Bank (SVB) apresentou uma enorme perda com venda de títulos americanos abaixo da curva por conta da subida dos juros, veio a crise de liquidez e a falência. Aparentemente não existia um bom gerenciamento do RaR, dado que poderia ter sido evitado via contratações de hedges e assumir um stop loss suportável no início da subia dos juros.


A margem financeira gerencial deve fazer parte da composição do resultado global das unidades, visando permitir a avaliação de desempenho dos negócios, dos produtos, dos gestores e a geração do valor econômico com a alocação do capital. Nos segmentos comerciais, a taxa de spread apurada a partir da margem financeira realizada deve ser um parâmetro importante para a validação das taxas de spread definidas nas precificações, conforme mencionada como a segunda etapa no item 3 acima.


Vale destacar ainda a necessidade da integração do ALM com os processos da controladoria e planejamento (FP&A - financial planning & analysis) nas instituições financeiras. As bases de dados das operações no sistema ALM, bem como as suas precificações para apurações das margens financeiras gerenciais, devem ser o input para as bases nos sistemas de avaliação da performance (MIS – management information system) e nas projeções de balanço e resultados, simulações de impactos até na elaboração do orçamento anual.


Posto isto, observa-se que uma das missões primordiais do ALM nas instituições financeiras é identificar toda a vulnerabilidade na gestão da estrutura dos ativos e passivos, alinhada ao nível desejado de apetite a riscos, e assegurar a continuidade de suas operações. Adicionalmente, identificar oportunidades de negócios a partir da otimização do balanço ou no aprimoramento da precificação ou decisões de produtos face à performance de resultados. Como exemplo, em um dos clientes que implantei o método do processo gerencial de informações ao ALM, observamos o seguinte: após apuração da margem com metodologias e custos corretos, o produto câmbio ficou pouco deficitário devido novo custo do funding e o produto BaaS ficou rentável, dado que não considerava o benefício de recursos de float de depósitos à vista. A instituição promoveu uma revisão da precificação do câmbio e incentivou crescimento do BaaS.


Segundo Choudhry (2011), “o modelo FTP é utilizado pelos bancos para medir a contribuição de diferentes unidades de negócio para a rentabilidade do banco. Determina o custo com que os recursos são transferidos internamente entre essas unidades, possibilitando um cálculo mais preciso das respectivas margens de lucro”.


Um bom modelo ALM deve ser aquele que melhor responde às questões e indagações procedentes da administração: estamos gerenciando nossa estrutura de funding alinhada com a melhor alocação nos ativos? temos a identificação dos gaps de taxa de juros, câmbio e funding? Temos domínio das variáveis capazes de afetar nossa liquidez? estamos precificando adequadamente o funding e spread? fazemos análises de impactos de cenários no P&L? os planos de negócios nos segmentos comerciais estão alinhados com orientações do ALM? Enfim, qual o “melhor” modelo para tentar responder estas perguntas? Eles devem ser debatidos e adaptados ao seu modelo de negócio.

Choudhry, em seu artigo “Strategic ALM and Integrated Balance Sheet Management: The Future of Bank Risk Management” destaca que “para que o processo do ALM seja adequado às exigências de eficiência na gestão bancária, os bancos devem fazer uma transição e se adaptar de um processo ALM reativo tradicional para um processo ALM estratégico proativo.


A implementação da estrutura de gerenciamento e das atribuições definidas no escopo do ALM é, evidentemente, uma das tarefas mais desafiadoras à administração das instituições financeiras.


 

(*) José do Socorro Assis, economista, pós-graduado em finanças, mestre em administração pela PUC-SP, atuou nas áreas de planejamento, controladoria e riscos no Unibanco, Fibra e Pine. É coautor do livro “Gestão das Finanças e Riscos em Instituições Financeiras”. Atualmente é instrutor e consultor (www.sentier.com.br).


[1] Adam, Alexandre. Handbook of asset and liability management: from models to optimal return strategies. John Wiley & Sons, 2008.

[2] Choudhry, Moorad. Bank asset and liability management: strategy, trading, analysis. John Wiley & Sons, 2011.
 
 

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